A Islândia continua sendo, de longe, um dos países mais impressionantes que já visitamos. No inicio, enquanto planejávamos a road trip, houve uma expectativa – e preocupação – em relação a fazer esta viagem durante o inverno (em março). Mergulhar em Silfra, conhecer cavernas de gelo, ver neve, etc etc, mas não criamos nenhuma expectativa em conhecer Reykjavik, a capital, que seria a ultima etapa da nossa viagem.
Ou seja, não “investigamos” Reykjavik. Não fizemos um roteiro para conhecer a cidade e deixamos tudo acontecer – o que vem sendo bastante comum nas nossas viagens. E neste post eu vou contar qual o critério que usamos para explorar a cidade.
Comecemos por uma engano acertado. Reservamos nossa hospedagem a uma quadra da Hallgrímskirkja, aquela igreja toda moderninha que a gente sempre vê nas fotos da cidade. Engano? Sim, de tão organizada que sou (contém ironia) achei que a igreja era em outro lugar. Enfim, sem saber acertamos! Como ponto estratégico, acredito que seja uma das melhores área para se hospedar e explorar a cidade. É perto de tudo!
Sem contar muito com o obvio dos rolês turísticos, decidimos conhecer a cidade numa caçada aos grafites. Isso mesmo, nós usamos um mapa de street art, para nos guiar por Reykjavik. Logo abaixo, você verá parte do mapa. Você pode baixar a versão completa e em alta resolução no site da cidade Visit Reykjavik – e o mapa você pode acessar aqui ou checar o blog Tenacious Gracious, em que Grace fala um pouco sobre os artistas.
Foi uma das melhores maneiras de passear por lá. Sem muita pressão ou organização. Na sequência você verá a galeria com alguns dos grafites que vimos por lá. Mas não se engane, existem muitos outros.
Highlights – na busca pelos grafites, acabamos conhecendo alguns lugares especiais na cidades.
Hallgrímskirkja (free) – É a maior igreja do país e é aberta ao público. A visitação à igreja é gratuita, mas se você quiser subir os 73m da torre, a taxa é de ISK 1000. A vista e a espera pelo elevador valem a pena. Mais informações – aqui
Harpa Concert Hall (free) – É o auditório da cidade. No fim do dia, a fachada com dança das luzes é um show a parte, por dentro e por fora do prédio. Você pode entrar para ver como é por dentro, por conta, mas eles também oferencem tours.
Sun Voyage ou Solfar (free) – É uma escultura à beira mar, construída em homenagem aos 200 anos da cidade, em 1986. Simboliza o barco dos sonhos.
Rua Laugavegur – De frente para a famosa igreja está a rua, um “centrinho”cheio de lojinhas e restaurantes.
Rua Skolavordustigur – Outra rua bastante movimentada e cheia de bares é esta. Se o intuito é uma baladinha, essa pode ser sua opção.
Bryggjan Brugghús – dica para quem gosta de cerveja. Esta é uma cervejaria próxima ao pier. Um pouco distante de onde estávamos hospedados, mas fomos e voltamos a pé (com o vento gelado batento). Inclusive, tem algumas apresentações musicais.
Café Loki – Este café! Fica em frente à Hallgrímskirkja. Se você subir as escadas talvez consiga uma mesinha privilegiada para contemplar a vista enquanto degusta um shot de Brennivín – a bebida destilada islandesa e experimenta petiscos de tubarão (horroroso).
Este café foi um outro engano acertado. Entramos justamente em um horário que já não tinha muita gente e aproveitamos para comer. É um dos lugares famosinhos (e caros para o meu bolso) de Reykjavik.
Bæjarins Beztu Pylsur – O melhor de Reykjavik, o cachorro quente! Até o presidente americano Bill Clinton fez uma pausa e experimentou o tão famoso hot dog quando esteve na cidade. Sério, você precisa experimentar! Prefiro o nosso, brasileiro raiz, aquele que colocamos de tudo? Sim! Mas custo benefício em um país razoavelmente caro, o hot dog é maravilhoso.