O #DestinoDoLeitor voltou e voltou com um relato super especial. Nosso convidado de hoje é o Renê Baldissera, um entusiasta de 22 anos, apaixonado pelo mundo. Para ele, não ter um passaporte bordado de carimbos só o motiva a querer conhecer mais e mais do mundo. E dessa paixão surgiu a No Untravelled Cities – a marca de roupas de viajantes feita por viajantes, na qual ele é o criador. Depois de conhecer um pouquinho do nosso convidado, vem ai o seu relato sobre Chiang Mai.
Vem conferir!!
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Disseram para nós que o Sudeste Asiático é uma mistura de tudo que você não está acostumado, um baque, um “Nossa!” a cada passo que você dá no outro lado do mundo. E é impossível não gostar. Nossa viagem por lá durou 33 dias e os países visitados foram Tailândia, Cingapura, Indonésia e Camboja. Esse relato será sobre nossa estadia de alguns dias por Chiang Mai, uma cidade no norte da Tailândia.
Saímos de Bangkok de trem, uma viagem de mais ou menos 14h para fazer 700km. Fomos em um vagão com ar condicionado, onde a poltrona virava uma cama de noite, pagamos cerca de U$ 30,00. Uma experiência muita válida, já que no Brasil andar de trem por longas distâncias não é nada comum, sem dizer que era tudo muito limpo e confortável. Quando chegamos em nosso destino nem parecia que tínhamos feito uma viagem longa dessas.
Chiang Mai é uma cidade movimentada, mas nada caótica quando comparada com Bangkok, é muito mais organizada e é a segunda maior cidade da Tailândia, perdendo só pra essa sua cidade irmã caótica do Se Beber Não Case 2. Visitamos alguns templos da cidade como o Wat Chedi Luang, que foi construído no século XIV, festamos em alguns clubes da cidade velha, uma parte da cidade cercada por muralhas e por um fosso, visitamos mosteiros e comemos em vários restaurantes diferentes.
Mas com certeza o auge da nossa estadia em Chiang Mai foi a trilha de 2 dias que fizemos em uma das várias montanhas que cercam a cidade. Começamos o dia cedo, 7h da manhã estávamos a espera da van que ia nos pegar e nos levar ao começo da trilha. Uma atrasadinha de leve e lá estava a van com a galera que ia fazer a trilha conosco: americanos, alemães, argentinos, peruanos, espanhóis, tinha gente de todo lugar.
A trilha levou o dia inteiro, sol a pico, nenhuma nuvem, muito calor, uma mata densa que ao mesmo tempo que dificultava o caminho, nos protegia do sol. Algumas cachoeiras geladíssimas refrescavam a caminhada, mas ficar mais de 5min era um teste pros melhores. A água era tão gelada que chegava a doer os músculos. Conforme
chegávamos ao topo víamos as cadeias de montanhas ao redor, todas cobertas por floresta. Quase no final da tarde
chegamos a uma vila no cume da montanha, bem rústica, casas feitas de bambu, as vielas de barro. Conhecemos alguns locais, nos explicaram um pouco da vida na vila e fomos presenteados com um pôr do sol lindíssimo.
A noite fizemos uma fogueira, comemos a comida preparada pelo pessoal da vila e ficamos conversando até a madrugada. Isso que no outro dia acordávamos cedinho para voltar. Dormimos numa cabana de bambu, a noite ventava muito e fazia bastante frio mas tínhamos edredons e foi tudo certo.
A volta com certeza foi mais fácil. Era descida né?! Fizemos passeios com elefantes, mas não foi muito legal como imaginávamos, pois os bichos pareciam ser maltratados. Bateu aquele arrependimento. Para acabar descemos um rio de rafting e no final do percurso ainda utilizamos os barcos de bambus, típicos do local, para deslizar tranquilamente sobre a correnteza e chegar ao nosso destino final.
Ficará na memória pra sempre e com as fotos talvez vocês sintam um pouquinho de como foi essa aventura.
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Espero que tenham gostado do relato do Renê! Nós adoramos =)
Agora aproveitem também essa galeria com mais algumas fotos incríveis da viagem que eles fizeram.
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Sobre a No Untravelled Cities ou NUC: você pode saber mais sobre a marca no site deles:: www.nucclothing.com.br :: Facebook/NUC :: Instagram/nucclothing
Enjoy!