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Como chegar no Atacama – dicas práticas

Está na hora de atualizar o blog com as dicas sobre a viagem que fizemos ao Chile, agora em abril. Por onde começar? Bom, não penso em outro lugar a não ser o Atacama, norte do país. Está pensando em viajar para o Atacama também? Então vamos começar tentando dar dicas práticas  de “como ir?”, “quanto custa?”, “e o clima?”, etc… Vamos tentar responder as primeiras perguntas que nos fizemos quando decidimos conhecer este lugar lindo.

Lagunas Altiplanicas

Como disse no início, viajamos durante as duas primeiras semanas de abril, ou seja, pegamos o outono no Chile. Decidimos ficar 5 dias desse tempo conhecendo alguns pontos do Deserto do Atacama e para isso tivemos como base a cidade de San Pedro do Atacama.

Como ir de Santiago à San Pedro de Atacama?

Ainda no Brasil pensamos nas 3 possibilidades: Carro/Ônibus/Avião. O carro descartamos logo de cara, afinal são 1.600km. Contabilizando valores e tempo, não valeria a pena para nós. Depois ficamos entre ônibus e avião, eis o dilema. A principio, iríamos de “busão” mesmo, mas depois de algumas pesquisas e comparações, vimos que a LAN – até Calama, cidade com aeroporto mais próximo de San Pedro – estava com o preço tão em conta quanto a Tur.Bus (companhia de ônibus que também faz este trecho). Melhor, gastaríamos mais ou menos de 3 a 4 horas indo de avião e de ônibus?! Pode colocar hora aí, pelo menos um dia.

Atacama de cima

Enfim, nos custou mais ou menos 250,00 reais (ida e volta) para cada um comprando passagens da LAN. Para comprar, precisamos entrar no site chileno (só trocar a bandeirinha no topo do site) e fazer um cadastro (esse cadastro é necessário inclusive para fazer a pesquisa por passagens), não precisei de IDs do Chile ou qualquer documento emitido por lá. Na hora hora do pagamento, fizemos o pagamento no cartão de crédito (à vista) e pronto, passagens compradas! Vale dizer que tentamos fazer isso para a SkyAirlines (também chilena) e não deu certo, mas quem sabe?! Não custa tentar. Se você tentar comprar o mesmo trecho pelo site da LAN Brasil, será direcionado para o site da TAM e o preço é totalmente diferente (nas alturas). No nosso caso não compensaria mesmo, nem pelo tempo.

Um símbolo: Licancabur

Tudo certo, embarcamos em Santiago rumo a Calama às 5h da manhã e duas horas depois já estávamos em Calama. Sem transfer, sem lembrar como era para ir de lá à San Pedro, e temporariamente sem internet, ops! Sem pânico, você e mais umas 500 (exagero) vão fazer a mesma coisa e para continuar viagem é simples. Já na saída do aeroporto tem pelo menos 4 agências de transfer oferecendo o serviço. Fazendo o combinado de ida e volta com a mesma agência, nos cobraram 20mil pesos por pessoa. Você só precisa já deixar agendada a volta ou enviar um email depois confirmando o horário do seu voo e onde estará hospedado, eles passam onde estiver. Nós escolhemos a Trans Licancabur, motivo? Nenhum, simpatia talvez 🙂 O importante é que fomos e voltamos de Calama à San Pedro sem nenhum problema, 1 hora e meia depois estávamos no nosso destino.

Clima?

Desértico, ou seja, muito seco, quente durante o dia e um frio à noite. Para nós o maior problema foi a baixa umidade, era muito ruim para respirar. No terceiro dia compramos um soro em spray para tentar manter as narinas úmidas e amenizar a situação. Durante o dia, shorts e camisetas, mesmo no outono, estavam de bom tamanho. Já à noite o frio já pega um pouco mais. Não é nada insuportável, mas esfria.

San Pedro de Atacama

Mochila?

Ou mala, se você preferir. Para o Atacama em si, isso foi extremamente necessário para nós:

No mais, são escolhas individuais, mas com esse checklist já dá para se sair muito bem.

Vado Putana

Precisa sair do Brasil com tudo reservado e agendado?

Não. No decorrer dos posts vocês vão perceber que não é necessário, mas se você do tipo de pessoa que entra em pânico sem que tudo esteja devidamente agendado, não passe vontade. Ou está procurando os melhores preços e viu uma grande oportunidade. O que queremos mostrar é que, chegando em San Pedro, é totalmente possível encontrar um lugar e pesquisar preços dos passeios.

Este é só o primeiro post de uma série que vem por ai e espero que possa ter ajudado um pouquinho sobre questões práticas. Ainda mais, que os deixem curiosos pelos próximos posts.

Um mar de sal

Resumo de posts – Atacama