E assim continuamos nossos passeios…
Bom, a gente sempre procura por alguns passeios alternativos quando vamos fazer um roteiro. Não só aqueles pontos turísticos que todo mundo fala e desse jeito eu descobri que em Budapest tinha um teleférico, o tal  Libegő. Vamos lá né!
Perdidos em algum lugar

Perdidos em algum lugar

Eu, como a responsável pela rota, salvei tudo no tablet no dia anterior, já que a 3G do celular estava péssima. (Nooossa como sou esperta). Nas nossas marcas no mapa, o Libergõ ficava bem longe de tudo o que tinhamos planejado (estilo o Ecseri..idéia minha também), mas “ahh deve ser tranquilo chegar lá”.

Tudo bem, a intensão era passar a manhã no teleférico e almoçar em Buda para depois conhecer a cidade medieval. Já saímos atrasados, pegamos o metrô, depois um ônibus que pelos meus cálulos deixaria a gente à uns 15 minutos do Libergõ.
Descemos do ônibus e andamos, andamos, andamos mais, e a paisagem começou a se parecer com uma floresta, e o vento e o frio estavam pegando… e nem sinal do tal teleférico. Depois de um tempo o Leonardo, já desconfiado da rota que eu tinha traçado, resolveu encarar a 3G e conferir onde estavámos. Estávamos indo para um outro lado (claro) e o melhor era a sugestão do maps: corta caminho pela floresta (uhul). Teve gente que cogitou isso, mas eu já me imaginei perdida no meio da floresta, no frio, com sede e fome, nem pensar! Pegamos o mesmo ônibus e voltamos quase no início do trajeto, e fomos seguindo o GPS do celular mesmo. acho que andamos só os 15 minutos mesmo ¬¬. Juro, foi o maps que deu o roteiro errado, eu não tive culpa.
Subindo

Subindo pelo Teleférico e descendo caminhando :'(

Até que enfim, chegamos! Outra aventura, esquecemos que não tinhamos muito dinheiro na moeda deles (HUF) e claro, não passava cartão (uhull²). Contando as moedinhas, dava para comprar 2 tickets só para subida. E a descida?? “Ah vamos subir depois a gente vê, talvez passe cartão lá em cima”.

Subimos, a vista era muito bonita, mesmo em um dia frio e nublado. Lá no topo você ainda pode fazer mais uma caminhada (numa ladeira) e chegar em uma construção que parece um castelinho, esqueci o nome agora. É uma graça, mas para que é sedentário.. meu Deus pra que tanta subida?! Porém vale a pena, é lindo lá de cima.
Subida até o castelinho.

Subida até o castelinho.

E agora? Hora de descer… e como? Ahhh agora sim. O Leonardo foi perguntar para o carinha do Café que tem lá em cima, ele disse que tinha duas maneiras: ou comprando o bilhete de volta, que só é vendido lá embaixo (que alegria) ou seguir pela trilha. Claro, tinhamos que encarar a bendita trilha (e o medo?). Começamos a andar, eu me sentindo a mais aventureira, quando vejo umas criancinhas vindo, umas a pé outras de bike. Depois uns velhinhos também pegando a tal trilha. Aí o sentimento de aventura acaba né, o caminho era muito de boa. Tinha até uma mulher no meio do caminho vendendo aqueles pãezinhos típicos deles, todo enrolado e docinho, e claro que comprei um com o restinho de dinheiro que tínhamos (sobrevivência).
E no final das contas, andamos uns 20 minutos e chegamos no ponto de partida. Esse rebuliço todo rendeu um atraso de umas 2 h no nosso “cronograma”, mas tudo bem de lá seguimos para o tão esperado almoço em Buda, mas isso fica para depois.
Como dica, conheçam esse lugar. O passeio é diferente e a vista é linda, mesmo com o céu cinza.
Até nosso próximo post…
Castelinho

Castelinho

Vista do alto do castelinho

Vista do alto do castelinho